Usuários abrem Galaxy Fold em média 44 vezes por dia — Foto: Thássius Veloso/TechTudo
400 mil vendas no exterior
O lançamento do Fold no mercado doméstico ocorre depois que 400 mil unidades foram vendidas no exterior – com Estados Unidos e Coreia do Sul entre os países contemplados pelo smartphone dobrável. Os sul-coreanos chegaram a se envolver em polêmica pois o projeto inicial do produto recebeu críticas pela fragilidade.
Desde então, o Galaxy Fold foi aperfeiçoado e traz a proposta de criar uma “nova categoria” de telefone. “A gente espera que ele traga mais funcionalidades e permita produtividade e consumo de conteúdo muito melhor. Não dá para comparar com os smartphones atuais”, diz Antonio Quintas, vice-presidente da Samsung Brasil.
Ficha técnica de ponta
Galaxy Fold: display externo tem 4,6 polegadas e painel Super AMOLED — Foto: Thássius Veloso/TechTudo
Para chegar neste resultado, os engenheiros colocaram uma tela externa Super AMOLED de 4,6 polegadas e resolução de 1680 x 720 pixels. Ela fica aparente enquanto o aparelho está fechado e permite abrir apps como qualquer outro Android à venda no mercado. Também nesta superfície está a câmera frontal de 10 MP.
O destaque, porém, vai para o display interno AMOLED de 7,3 polegadas e 2152 x 1536 pixels. Cá está a mais alta tecnologia em telas dobráveis, num material similar a plástico maleável e com proteção nas laterais.
Tela interna do Galaxy Fold tem 7,3 polegadas e formato que lembra tablet — Foto: Thássius Veloso/TechTudo
Foi criado um sistema integrado ao Android que possibilita abrir até três aplicativos simultaneamente, para tirar melhor proveito da tela grande – com formato que lembra tablet. Além disso, a função de continuidade faz com que um programa iniciado na tela menor reapareça na tela grande logo que o usuário a abre.
A diretora de marketing Loredana Sarcinella explica que os atuais donos de Galaxy Fold se apaixonaram pelo display grande: 80% do uso ocorre nesta parte do telefone, segundo dados internos, contra 20% da tela menor. Cada cliente costuma abrir o smartphone 44 vezes por dia.
O miolo do Galaxy Fold também inclui duas câmeras, ambas desenhadas para selfies. Há um sensor de 10 MP (lente f/2.2) capaz de gravar vídeos em 4K e outro sensor de 8 MP especificamente empregado no modo retrato.
Galaxy Fold: três câmeras na traseira e uma câmera frontal — Foto: Thássius Veloso/TechTudo
Na traseira do telefone ficam as demais câmeras: ultra wide de 16 MP (f/2.2), wide de 12 MP (abertura dupla: f/1.5 e f/2.4) e teleobjetiva de 12 MP (f/2.4).
A ficha técnica fica completa com o processador Snapdragon 855 (Qualcomm), um chip de oito núcleos que chega a 2,8 GHz; memória RAM de 12 GB; bateria de 4.380 mAh (são dois componentes); recarga rápida de 15W; compartilhamento sem fio de energia com outros dispositivos; e nano SIM e e-SIM.
Cada modelo sai de fábrica com armazenamento de 512 GB, compatível com a proposta de um telefone de luxo. O sistema é Android 9, já antigo se pensarmos que alguns modelos mais recentes – como Galaxy S10 Lite e Galaxy Note 10 Lite – da própria Samsung rodam Android 10.
Galaxy Fold: veja curiosidades do celular com tela dobrável da Samsung
Tratamento VIP
A combinação de tecnologia de ponta, inovação no formato e preço elevado faz com que o Galaxy Fold se distancie da realidade de muita gente. Para aqueles que puderem bancar a aparelho, a Samsung promete também um atendimento diferenciado, com SAC digital 24 horas.
E se o Galaxy Fold passar por alguma pane? “Também oferecemos um aparelho reserva para que o consumidor possa desenvolver suas atividades pessoais e profissionais normalmente caso venha a ter algum problema, o que eu acho muito difícil [de acontecer]”, explica Quintas.
Antonio Quintas acredita que Galaxy Fold inaugura nova categoria de smartphones — Foto: Thássius Veloso/TechTudo
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