Vivo, TIM e Claro oficializaram a compra da Oi Móvel nesta sexta-feira, 29 de janeiro, ao comunicarem ao mercado a assinatura do contrato de aquisição das operações de telefonia celular da companhia. Apesar disso, o evento de celebração do documento ocorreu nesta quinta-feira, 28 de janeiro.
A transação foi fechada no valor de R$16,5 bilhões, dos quais R$756 milhões são de serviços de transição prestados pela própria Oi por até 12 meses. Em relação à divisão de ativos, ficou combinado que um número será definido para cada operadora seguindo sua participação em os DDDs e sua atuação pelo país.
Apesar do fechamento do contrato, a venda da Oi Móvel para o consórcio formado pelas três gigantes da telefonia ainda depende de aprovação da Anatel e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica, o Cade, responsável pela manutenção da competitividade no mercado. Mesmo com um aval inicial dos órgãos, a compra pode estar ameaçada pela alta concentração de mercado.
Atualmente, a pedido da Algar Telecom, o Cade está investigando os impactos do acordo no mercado de telecomunicações. Alguns dos pontos a serem analisados incluem a presença de apenas três grandes players no Brasil, bem como justamente a concentração de mercado, considerando que, sozinhas, Vivo e Claro terão nada menos que 70% de participação após a conclusão da compra.
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