Para o modelo mais simples, por exemplo, agora temos duas câmeras em vez de apenas uma; já nos mais avançados encontramos a presença de três módulos, que prometem uma experiência fotográfica ainda mais interessante.
E se disséssemos que, assim como o atual top de linha da Nokia, aparentemente, os novos modelos da maçã estão engatilhando um tipo de fobia em algumas pessoas? 🤭
Não, nem pense que isso tem a ver com dinheiro ou fobia de ficar “na pindaíba” depois de gastar uma pequena fortuna comprando esses aparelhos – estamos, na verdade, falando sobre a tripofobia (medo de buracos muito próximos que formam um padrão).
Segundo estudos publicados pelo médico que primeiro estudou a síndrome em 2013, até faz sentido, por causa do número de lentes e da forma como os módulos estão dispostos.
Geoff Cole, um psicologo da universidade de Essex no Reino Unido comentou que a organização das câmeras na traseira dos modelos Pro do iPhone poderia realmente engatilhar tripofobia:
As câmeras tem as características necessárias para causar uma resposta, pois trazem um amontoado de buracos. Qualquer coisa pode engatilhar a tripofobia, desde que siga um padrão.Pode ser até mesmo um chocolate aerado, sementes de lótus ou as luzes de freio do Peugeot 206.
Algumas publicações nas redes sociais sugerem que, de fato, diversos tripofóbicos já estão começando a manifestar os sintomas – é claro que muitos desses relatos não devem ser levados a sério, vendo que nas redes sociais rola muita brincadeira.
Além do Nokia 9 Pureview ter causado a mesma sensação, outro produto da maçã também foi apontado como um possível gatilho: o Mac Pro, que possui um design ligeiramente similar a um ralador de queijo.
Vale lembrar que o design do iPhone 11 e suas variantes Pro chamaram bastante atenção nas redes sociais, especialmente aqui no Brasil, onde garantiram diversos memes.
Tripofobia como um possível traço evolutivo
Na tese apresentada em 2013 o responsável pelo estudo comenta sobre vários animais perigosos como, por exemplo, cobras, crocodilos, jacarés e vários outros que possuem buracos e padrões geométricos em suas peles, por isso, não é impossível que a tripofobia possa, na verdade, ter surgido como uma espécie de recurso para nossa evolução.