Houve época onde a Nokia competia firmemente com Samsung, Motorola e outras companhias no mercado, mas a era Android trouxe dificuldades para ela. Em virtude disso, a divisão de smartphones foi comprada pela Microsoft e os produtores passaram a ir para o mercado com o Windows Phone.
Oficializado o fracasso do sistema operacional, a gigante de Redmond decidiu repassar a marca, hoje nas mãos da HMD Global e finalmente com o SO de código aberto da Google. Com produtos bons e para os mais variados públicos, porém, o público ainda tem dificuldade para entender o que o nome dos dispositivos significa.
Essa é uma falha admitida pela própria companhia: Pranac Shroff, gerente global de portfólio, admitiu em entrevista ao Gadgets360 que o marketing deveria ter se preocupado melhor em deixar claro aos consumidores o que o nome de cada um dos 12 novos celulares lançados por lá significava.
Como muitos já devem saber, a HMD Global adota uma nomenclatura extremamente simples para os seus produtos, chamados de Nokia 1, 2, e assim sucessivamente, o que no geral significa que quanto maior o número, melhor o desempenho e outros recursos. Quando uma nova geração surge, geralmente o produto apenas ganha um .1, .2 e assim sucessivamente, como se fossem pequenas atualizações de algum programa de computador.
A boa notícia é que, ciente desse problema, a companhia deve mudar em breve.
A companhia promete uma nova estratégia onde os nomes deverão deixar mais claros os recursos dos produtos, faixa de preço e público-alvo, mas ainda sem revelar muitos detalhes. O mais provável é que nomes sejam adotados para linhas, e cada uma dessas linhas se destaque pelo custo x benefício, competência do hardware, autonomia de bateria, recursos de câmera, entre outros.