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Egito acusa Apple de violar leis de competição ao vender iPhone por preço elevado
Não é novidade que a Apple costuma vender os seus iPhones por preços elevados em países considerados emergentes. Mas um deles parece não ter aceitado muito bem essa ideia. O Egito exige que a “Maçã” termine com as restrições aos distribuidores locais.
Dias antes, a Autoridade de Concorrência Egípcia (ECA) havia acusado a gigante de Cupertino de violar as leis locais de competição, ao concluir acordos de distribuição exclusiva. Desta maneira, os valores dos smartphones da marca acabariam subindo – eles custam 50% a mais que nos demais países do Oriente Médio.
“Você não deve impedir que o cliente seja capaz de escolher a melhor opção disponível para eles. É sobre disponibilidade de produtos. Também é sobre permitir que os clientes acessem produtos melhores.”
Amir Nabil
Chefe da Autoridade de Concorrência Egípcia
No país africano, uma unidade do iPhone XS Max com 512 GB custa o equivalente a R$ 7.728, por um revendedor autorizado. Para efeito de comparação, o mesmo produto, no Brasil, possui o preço sugerido de R$ 9.999.
Caso a Apple não tome uma providência no país, o decreto publicado no Diário Oficial da União no Egito ameaça mover uma ação legal contra a companhia e a Arab Business Machine – agente da empresa na região. O prazo é de 60 dias para haver o fim das restrições.
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