O Galaxy A7 2018 foi um dos últimos smartphones da Samsung a ser lançado antes da reformulação de sua linha de intermediários, que agora vai de A10 a A80, além da nova linha M que veio para substituir a antiga J.
Os modelos mais antigos da série A tinham apelo premium, trazendo corpo mais refinado e características não presentes nos celulares de entrada, como certificação IP68 de proteção contra água. O A7 marca a transição entre as gerações, perdendo este recurso e trazendo acabamento mais simples.
Será que ele ainda é uma boa opção de compra comparado aos mais atuais? Lançado por R$ 2.199, seu preço era absurdamente salgado para o que o aparelho entrega, mas agora pode ser encontrado pela metade do preço. Veremos se em meados de 2019 ele passa a ser uma boa compra ou se há alternativas mais interessantes.
Diferente dos modelos mais recentes da linha A, o A7 2018 ainda não havia caído na graça do entalhe. Com isso, suas bordas são mais largas do que estamos acostumados atualmente.
Sua tela Super AMOLED até supera modelos atuais em nível de brilho e entrega ótima reprodução de cores. O som é mono, mas tem qualidade decente. O problema está no desempenho. Ele é mais lento até que celulares mais baratos da linha 2019 e sofre para rodar alguns jogos.
A boa notícia é que a bateria de 3.300 mAh rende bem e fica no nível de outros da Samsung com 4.000 mAh. Só decepciona o tempo de recarga, devido ao carregador fraco e sem carregamento acelerado que vem na caixa.
O que mais decepciona no A7 2018 são as suas câmeras. Elas ficam abaixo de outros aparelhos na mesma faixa de preço que testamos. Pelo menos a filmadora não treme tanto quanto outros smartphones baratos da Samsung.