Huawei crê em revolução de fibra ótica e 4K no Brasil


F4 Summit: Huawei crê em revolução de fibra ótica e 4K no Brasil pelos próximos 5 anos

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Durante o evento F4 Summit nesta sexta-feira (14), promovido por Huawei e Teletime, a fabricante chinesa afirmou as suas previsões e expectativas a respeito do futuro do Brasil na área de telecomunicações, especialmente no desenvolvimento de fibra ótica e 4K. O TudoCelular esteve no local e separou os destaques.

Na conferência, o presidente da Huawei para a América Latina, Zou Zhilei, comparou o Brasil com a China. Para ele, a situação atual do país lembra a da nação oriental há cinco anos. Desta maneira, o executivo acredita que o território verde e amarelo levará o mesmo tempo para passar por uma revolução no setor.

“Nós temos uma base muito boa no Brasil. Acreditamos que haja no país uma oportunidade nas áreas de vídeo e banda larga. O Brasil será um mercado de liderança em 4K na América Latina. Cremos que essa mudança pode ocorrer em 5 anos.”

Zou Zhilei

Presidente da Huawei para a América Latina

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Experiências

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A China Telecom também esteve representada no evento, como um exemplo do país asiático que aplicou a tecnologia de fibra ótica com sucesso na cidade de Sichuan, nos últimos anos. No local, 92% dos usuários de banda larga já utilizam o serviço em FTTH atualmente.

Para o presidente da operadora, Zhang Jiangang, um caminho para a popularização da fibra é remover os antigos cabos de cobre. Isso levaria à migração por parte dos clientes e não geraria dois custos de manutenção pela prestadora.

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Já entre as experiências de transmissões nacionais apresentadas, estão duas no setor de canais esportivos – Globosat e Esporte Interativo/Turner – e uma no segmento de fabricação de TV – Semp TCL.

As primeiras exibiram o sucesso na exibição da Copa do Mundo em 4K e da Liga dos Campeões da UEFA no streaming (EI Plus e Facebook), respectivamente. Já a última mostrou as tecnologias que têm implantado na resolução Ultra HD e também no futuro 8K.Painel

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O F4 Summit ainda contou com um painel para especialistas debaterem a importância do assunto e a necessidade da aprovação do PLC 79, o qual pretende criar mais oportunidades para levar a banda larga a lugares remotos do país. Para o conselheiro da Anatel, Anibal Diniz, é necessário haver mais infraestrutura no setor dentro do Brasil.

“Nós não vamos ter sucesso se não tivermos uma rede de infraestrutura no país.”

Anibal Diniz

Conselheiro da Anatel

Já o diretor de Relações Públicas e Comunicações da Huawei, Juelinton Silva, entende que as transformações poderão resultar até em uma nova economia, baseada nas soluções digitais.

“É uma era onde todas as coisas serão conectadas e inteligentes. Esses novos modelos vão gerar uma nova indústria e uma nova economia.”

Juelinton Silva

Diretor de Relações Públicas e Comunicações

Grupo de Trabalho F4

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Como conclusão do fórum, os organizadores e convidados anunciaram um Grupo de Trabalho para incentivar o investimento, inovação e competição em infraestrutura no setor de telecomunicações.

O artigo desenvolvido como base da iniciativa propõe algumas metas para o desenvolvimento da banda larga – com inclusão da fibra ótica – e disseminação dos dispositivos em 4K.

“Mudanças legais – sejam elas no Congresso Nacional, no âmbito municipal ou no estadual – são muito importantes para que possamos avançar juntos. Este movimento aqui começa a dar liga a essa convergência nacional, de atores conteúdo e aqueles que estão mais voltados para o mercado de fibra. Depois nós temos também que envolver, além da indústria, as prestadoras de serviços de telecomunicações e o próprio Governo, em suas diferentes instâncias. Só através de alianças que nós poderemos efetivamente avançar.”

Leonardo Euler de Morais

Presidente da Anatel

15 de dezembro de 2018